quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Firefox e a correção ortográfica confusa.

Muitos problemas me fizeram parar de usar o Firefox. Somados, davam um monte de dor de cabeça. Voltei a usa-lo agora porque o Chrome, parou de atualizar automaticamente, eu preciso ir lá na página frequentemente para ver se uma nova versão do navegador está disponível. Já o Opera/NEXT, não possui suporte ao "MEGA Privacy", meu armazenamento on-line escolhido. 

Meus problemas com o Firefox eram muito incômodos. O Flash player sofre com pequenos congelamentos. Dicionários com idiomas duplicados na lista que aparece ao clicar o botão direito do mouse. Apareciam 2 português brasileiros, 2 inglês canadenses, 2 inglês africano, e assim por diante. E o dicionário tinha que ser configurado todas as vezes que eu abria uma nova aba/janela. O Firefox também tinha sérios problemas para apagar as minhas informações (sim, eu fiz os testes com o sync também), mesmo desinstalando o navegador usando o aptitude remove/purge, ao reiniciar o sistema e instalar o navegador, lá estava minhas contas todas abertas.

Obs: Escrevi sobre o meu caso no Opera/NEXT para o e-mail oficial de suporte do Mega Privacy e obtive uma resposta extremamente empolgante e otimista em relação ao Firefox. Isso foi o que me inspirou a tentar o Firefox novamente. Leia o que o MEGA Privacy me respondeu aqui.

Um trecho:
"Firefox 20 +:
+ Suporta envios pasta recursivas
+ Muito estável graças ao gerenciamento da memória
+ Motor JavaScript extremamente rápido
+ Excelente renderização de texto, com espaçamento entre caracteres adequada /
kerning mesmo sob MacOS
⇒ Altamente recomendado"

Ao instalar novamente o Firefox depois de passado muito tempo e muitas atualizações, vi que minhas informações já não estavam mais lá. Porém, o flash player continua com os pequenos congelamentos problema que pode ser resolvido usando o HTML5.

O problema dos dicionários era causado pela atualização do navegador que em novas versões, não aceitava mais os dicionários no formato .deb instalados com o comando "aptitude". Antes eu não sabia disso. Agora os dicionários eram apenas em extensões para o navegador. Ao remover o Firefox, os dicionários não eram removidos, por isso eles sempre voltavam na reinstalação do navegador, e a incompatibilidade provocava as falhas já relatadas.

Tudo o que eu tive que fazer era desinstalar os arquivos .deb permanentemente e depois, instalar as extensões do dicionário pela opção do menu Complementos. Primeiro eu usei o comando remove e depois o purge, para deletar arquivos de configuração eu acho. O arquivo a ser removido é o myspell-pt-br, mas no meu caso tive que incluir outros arquivos que eu havia instalado. O comando que eu usei foi.

$ sudo apt-get remove myspell-pt myspell-pt-pt myspell-en-au myspell-en-za myspell-en-gb hunspell-en-ca

$ sudo apt-get purge myspell-pt myspell-pt-pt myspell-en-au myspell-en-za myspell-en-gb hunspell-en-ca

$ sudo apt-get remove myspell-pt-br

$ sudo apt-get purge myspell-pt-br


Como nada é perfeito, o Firefox não adicionou o http://br.baidu.com/ na barra de pesquisa. Como o Baidu é uma ferramenta de pesquisa superior ao Google e o Bing, agora ele é a minha opção número 1. Então decidi remover a barra de pesquisa do Firefox.

Personalização do Firefox usa o recurso de clicar e arrastar.

E é isso. Espero que esse artigo tenha sido útil. Até o momento, as principais falhas do navegador foram sanadas.

Referencias.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O Baidu vai ensinar a América Latina a pescar

A algum tempo atrás, antes do acordo firmado entre os países que compõem o BRICS para criar o Novo Banco de Desenvolvimento e o Arranjo Contingente de Reserva, empresas berravam contra a espionagem do EUA. Hoje essas mesmas empresas berram contra o programa da "Federal Communications Comission" que dará as empresas de telecomunicação criar uma espécie de censura econômica no EUA. Essa atitude é muito louvável, porem, outras atitudes poderiam ter sido tomadas.

Por exemplo, essas empresas, Google, Facebook, Microsoft, dentre outras, poderia ter investido no Brasil, mas eles não fizeram. Por preconceito, porque de alguma forma o programa da NSA não deixaria essa parceria evoluir, por estratégia política. Não importa, o que importa é que essas empresas tiveram toda a chance do mundo de fazer a coisa certa e não fizeram.

Então não é nem um pouco lógico criticar o governo por fazer uma parceria que, finalmente, vai trazer benefícios reais para o desenvolvimento em TI do Brasil. O acordo feito pela presidenta Dilma Rousseff com o presidente chinês Xi Jinping, vai trazer progresso na área de software e de hardware. É o Baidu e a Huawei no Brasil, para a criação de centros globais de pesquisa e desenvolvimento, e não um joguinho de vídeo-game. Acordo também aborda a área espacial.

A CISCO, empresa americana que fornece produtos na área de telecomunicação, está, a cada dia que passa, mais e mais atolada em denúncias de espionagem. A decisão da CISCO de não fechar um acordo parecido com o Brasil durante toda a sua presença aqui, já começa a cobrar a sua dívida. E a impressão que fica, é de que a CISCO queria dominar totalmente o mercado ao invés de compartilhar com a América Latina.

Está acontecendo exatamente o que a presidenta Dilma Rousseff falou que aconteceria. É "o sinal dos tempos", e o EUA nada pode fazer para mudar isso a não ser assistir abobalhados.




terça-feira, 5 de agosto de 2014

Do Quickly ao Ubuntu SDK.

Como eu já havia falado no meu artigo anterior, o Ubuntu acabou substituindo a ferramenta de desenvolvimento "Quickly", e lançou a nova ferramenta chamada "ubuntu-sdk". A instalação é fácil e o uso, pelo menos para abrir o app, é também muito mais simples que o Quickly. A nova ferramenta permite, por padrão, desenvolver app em QML e HTML5, além do já famoso e confiável c++. Nesse artigo eu vou contar um pouco da minha experiência de desinstalar a ferramenta de desenvolvimento antiga e a instalação da nova.



Dê adeus ao Glade.

Quando eu estava usando o Ubuntu 12.04 LTS, eu instalei o "Quickly", agora teria que remove-lo. O comando que eu usei para remover o Quickly foi o seguinte:

$ sudo aptitude remove quickly quickly-community-templates-common quickly-ubuntu-template quickly-unity-lens-template

Depois, para garantir a remoção de todos os vestígios, eu usei o "purge".


$ sudo aptitude purge quickly quickly-community-templates-common quickly-ubuntu-template quickly-unity-lens-template

Outra ferramenta de desenvolvimento que eu instalei, foi o QTcreator. Essa ferramenta eu instalei pela "central de programas", então desinstalei usando-o novamente. É preciso procurar por QT Creator, QT Design e QT Linguist e desinstalar um por um, você não encontrará dificuldades. A razão para você desinstalar o QTcreator é porque o ubuntu-sdk agora irá usá-lo como IDE para a programação, então é bom evitar qualquer interferência.


Eu também tenho instalado o Ruby on Rails desde a versão anterior do Ubuntu LTS, mas eu nem me preocupei com esse framework já que a distinção se manteve e eu presumir que não haveria interferência entre eles (acabo de me lembrar de que eu preciso averiguar o repositório do Ruby).

Tudo pronto, agora é só seguir a documentação oficial do "ubuntu developers" para instalar o ubuntu-sdk, é muito fácil. Espero que esse artigo tenha sido útil.

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Nada como uma bateria desgastada de um smartphone que não tem mais suporte para me fazer comprar o smartphone novo. Não dava para esperar dá...