segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Tela De Inicialização Do Ubuntu E Desinstalando O Gnome Shell

Recentemente eu instalei o Gnome Shell no meu Ubuntu no mesmo momento em que a Canonical anunciou que passaria a utilizá-lo. Bom, testado e familiarizado com o ambiente gráfico, chegou a hora de remové-lo para o Ubuntu com Unity, para prepara-lo para o Ubuntu 18.04. Eis que tive um problema. Ao remove-lo sem sair do Gnome Shell o sistema não se configurou para iniciar pelo Unity, tive que reparar o sistema.

Desinstalando o Gnome Shell E Aparando As Arestas

Antes de abordar o método de reparação que eu usei para voltar ao meu Ubuntu 16.04 normal, primeiro vamos abordar como é feita a desinstalação do Gnome Shell. Isso porque você não sabe como desinstala-lo. Então se você não sabe como desinstala-lo, procure alguém que saiba. Quem sabe desinstalar o Gnome Shell é o Ubuntu. Parece que eu estou dando voltas, mas é uma maneira de dizer que você só conseguirá remover o Gnome Shell, se usar o "--auto-remove" do apt. Então essa é a lista de comandos que você irá usar, e lembre-se, não utilize o copiar e colar, digite o comando.

sudo get remove ubuntu-gnome-desktop
sudo get remove gnome-shell
sudo get remove --auto-remove ubuntu-gnome-desktop (Ubuntu removendo por você)
sudo get purge ubuntu-gnome-desktop
sudo get purge --auto-remove ubuntu-gnome-desktop
sudo get autoremove
sudo get remove gdm
sudo get install ubuntu-desktop
sudo get install unity



Observe no final que você está instalando o Unity novamente. Se você estava no Gnome Shell quando fez o procedimento, é provavel que você não consiga acessar o Unity na tela do "lightdm", se você saiu do Gnome Shell e foi para o Unity, talvez você também não consiga. Para ambos os casos, eu segui a instrução no "viva o linux" que eu encontrei.

sudo rm -rf /etc/lightdm
sudo get purge unity-greeter lightdm
sudo get install ubuntu-desktop unity-greeter



No caso o "unity-greeter" puxará o "lightdm" novamente na instalação. Durante essa aventura eu mexi um pouco com o comando "sudo dpkg-reconfigure lightdm" também, mas é só isso. Seu Ubuntu 16.04 terá voltado ao normal sem o Gnome Shell. Na verdade, só faltará um detalhe pequeno a resolver que é a tela de inicialização do sistema.

Trazendo Sua Tela De Inicialização De Volta

Tela de inicialização do Ubuntu está errada. Para isso basta utilizar os comandos mostrados na imagem abaixo para voltar ao normal.
Escolha a opção 3 para a tela de inicialização mostrar uma imagem de alta resolução. No meu caso escolhi a opção 3 e dei enter.

Observe que depois de escolher a tela original do Ubuntu eu tive que atualiza com o comando "sudo update-initrams -u" e pronto. Sua tela de inicialização voltou a ser a tela do Ubuntu. Até poderia ser mais fácil, mas também, instalar um ambiente gráfico novo no sistema também não é algo que um usuário normal faria. Agora eu só preciso esperar a chegada do Ubuntu 18.04.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

O Que o iPhone E A Samsung Tem A Ver Com IPS LCD, LCD TFT ou OLED

Está se fazendo muita confusão com as telas de monitores, principalmente após a chegada da tecnologia OLED. Lembro que houve muito grito quando a tecnologia OLED foi lançada. No entando, lembro também que esses gritos foram subitamente calados, sem nenhuma declaração explícita. Então vi no sítio chamado "Mobilebit" uma forma muito bem explicada sobre as diferenças entre essas tecnologias e ainda descobrir uma nova que ainda não tinha visto, o LCD TFT.

Mobilebit deixa claro que as telas TFT LCD são melhores. Melhores que os IPS e os super AMOLED. Já o tecmundo e o "tudo celular" dizem o contrário. Quem está com a razão? Eles até dizem ser engraçado que seja dessa forma. A principal vantagem das telas OLED é que os pretos são realmente pretos. Já os brancos não são relmente brancos. Até ai tudo bem, mas o que chama mais atenção para o OLED, para o lado negativo, é que eles são ruins para serem visualizados na luz do sol (eu pensava ser o contrário até então). É só pensar nisso, smartphones são móveis porque podemos usar em qualquer lugar. Não se você tiver um com tela OLED. Outra coisa que me chamou atenção foi que, no mesmo artigo, eles disseram que telas LCD são melhores para lidar com cores. As propagandas sempre diziam o contrário.

Fazendo uma leitura geral parece que nessa área, tudo apareceu de forma um tanto diferente da realidade. Mas antes de chegar a essa conclusão, vamos nos atentar a alguns detalhes, questionamentos bastante interessantes mas que também servem mas para fazer pensar do que para encontrar respostas.

Uma coisa a observar é que o artigo da Mobilebit citado sobre qual a melhore tela, é que 2015 e eles sempre deixam claro que a Samsung está trabalhando para melhorar todas essas desvantagens do OLED. Então só por isso, talvez já pudéssemos descartar a analise? O problema é que as boas analises sobre as tela OLED são tímidas. essa timidez pode ser uma espécie de confirmação de que as telas LCD são mesmo superiores as telas OLED.


De acordo com a Mobilebit, a tela a esquerda é um OLED. A LCD mostra o branco, branco de verdade.

iPhones e Grandes Empresas

Há também outros detalhes como por exemplo, o fato a Apple nunca ter aderido as telas OLED em seus iPhones. A empresa sempre usou telas IPS LCD e não adianta, isso quer dizer algo além de patentes. Além de ainda hoje empresas como a ASUS ainda está enaltecendo telas LCD nos seus aparelhos mais caros. E a Quantum que usava telas OLED e agora passa a dá mais atenção as telas LCDs.

Mas a Apple usa OLED no iPhone X, mostrando que talvez agora a tecnologia tenha superado até o LCD TFT. Mas também é preciso prestar atenção que durante muito tempo as telas OLED foram ditas como muito superiores, mas agora pode ser que não tenha sido bem assim.


Conclusão

A mobilebit não deixa duvidas que entre as variações das tecnologias LCD, a TFT é superior ao IPS. Também fica bastante claro as vantagens das variações do LCD sobre o OLED. Cores mais vivas e melhor visualização na luz do sol torna a tecnologia LCD melhor que a OLED, simplesmente porque é a vantagem que todo smartphone deveria ter. Mas o desenvolvimento tecnológico e a adoção da OLED pelo iPhone pode significar alguma coisa. Agora é ficar de olho e dá muitas olhadas por ai para não perder nada.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Linux Não Precisa De Instalação Limpa

Recentemente me deparei com um problema em um All-In-One da Positivo que eu mesmo provoquei. O computador estava com a atualização do Windows 10 instalado e é claro, com aquele famoso problema de disco com 100% de atividade. Sem nenhuma surpresa o HD se danificou. Então eu resolvi usar o HD de um notebook que estava com a tela quebrada. Mas achei que não teria problema deixar o suporte que o HD usava no notebook. Mas as esponjas desse suporte parecem ter pressionado os contatos do HD para longe dos contatos da placa e um erro de entrada e saída corrompeu a partição /home.



Esse plástico com as esponjas pretas era do notebook, mas eu forcei no All-In-One.


Foi nesse momento que eu fui apresentado ao "systemctl emergency". Depois de descobrir que estava nesse modo do sistema, eu descobrir através do cfdisk que o /etc/fstab não estava mais montando o /home. Então montei manualmente a partição no /home mesmo e iniciei o modo default do sistema com os seguintes comandos:

# cfdisk (É possível verificar as partições montadas mais facilmente.)
# mount /dev/sda7 /home
# systemctl default


Modo "emergency" do Ubuntu.


Pronto! Estava de volta ao Gnome Shell. Mas o sistema ainda não conseguiria montar a partição automaticamente. Toda vez eu teria que, manualmente, montar o /home e iniciar o modo default do sistema. No outro dia descobri que o sistema não estava conseguindo recuperar o sistema de arquivo automaticamente. Claro que eu pensei em checar a partição, mas só agora eu descobrir que a partição precisa está desmontada para fazer a checagem. A partição também estava corrompida de forma que só a checagem manual (usando o comando e2fsck sem argumentos) consertaria. Então, com o /home desmontado, e no modo emergency do sistema, eu usei o comando abaixo:

# e2fsck /dev/sda7

Depois eu apenas pressionei "y" para confirmar todas as reparações que o utilitário decidiu fazer e pronto. O sistema havia voltado a sua total normalidade. Todos esses utilitários forão muito úteis nesse momento, então aconselho a todos a dá uma olhada neles para ver quais as opções disponíveis. Use os comados abaixo para entende-los melhor.

$ systemctl --help
$ e2fsck --help
$ cfdisk --help


Conclusão


Durante os mais de 15 meses usando o Windows 10 atualizado com aquele mesmo problema do uso frequente do disco, nenhuma solução proposta pelo suporte oficial funcionou. A Microsoft chegou a publicizar a instalação limpa do Windows como solução (o melhor antivirus é o format). Usando o Ubuntu e o systemd, o Linux demonstrou que é um sistema muito superior. Quem disser que o Linux deu problema e não encontrou solução, quer "reinstalar" o sistema, deveria pensar mais uma vez. Nós usamos Linux porque queremos justamente parar de formatar o HD. Temos que evitar usar essa prática no Linux para sermos mais eficientes e profissionais.

domingo, 16 de abril de 2017

Rede IPv6 Fácil De Entender

Após fazer uma parte do curso oficial de IPv6, que me permitiu entender ainda melhor como a rede de computadores internet funciona, eu decidir colocar aqui um resumo geral para que as pessoas tenham uma ideia técnica inicial para não ficar intimidado com o assunto. Há uns dias atrás foi postado algo extraordinário sobre o terrível IPv4, cujo NAT poderia ser responsável por uma crise diplomática sem prescedentes envolvendo a Rússia e os EUA, tudo armado pela CIA. Ainda estou estudando o caso mas aqui está pra vocês darem uma olhada.



Observe o trecho que fala que a CIA tem acesso a endereços IPv4 atribuídos a Rússia, para culpa-la por ataques hackers efetuados pela CIA.
Não dá pra perceber se a CIA acessava a rede russa para atacar outros países e culpa-la, ou seja, usava o NAT para fazer fraude. Ou se a CIA apenas configurava suas máquinas com endereço IP pertencente a Rússia, que seria então um problema de endereço duplicado. Mas o fato é que a CIA tinha controle dos IPs entregues a ministérios russos. Isso me fez pensar que talvez o IPv6 resolva esses problemas, já que uma máquina só é roteável na internet com o IPv6 com um endereço único global. Ou seja, NAT não é mais possível como no IPv4. Então vamos começar a pegar o gosto pelo IPv6 que já é o protocolo definido.

Antes de chegarmos ao IPv6 de fato, é importante falarmos um pouco sobre a ferramenta principal para manipulação e monitoramento da rede. Isso porque você provavelmente está usando uma ferramenta ultrapassada. Se você que usa Linux usa o comando ifconfig/iwconfig para visualizar e editar as configurações da interface de rede, você está usando o net-tools. O net-tools é uma ferramenta que deixou de ser atualizada a muito tempo. Hoje deve ser utilizado o iproute2, mais confiável por possuir por exemplo, um identificador de erro de endereço duplicado.
Observe que o comando ifconfig não informa quando há um conflito de IP. Nesse caso a interface foi configurada com o mesmo IPv6 de outra máquina.

O comando ip, diferente do ifconfig, mostra uma mensagem de conflito quando o endereço IP já está sendo usado.
Quando se fala em IPv6, logo se pensa nas vantagens em relação ao protocolo anterior. Aqui não vamos falar do que parece mais óbvio como o endereçamento de 128 bits, mas vamos nos aprofundar nas vantagens o mais próximo da prática possível. Vamos a alguns tópicos.

A fragmentação dos pacotes requer processamento.

"O MTU é o tamanho máximo de pacote suportado em um determinado enlace de rede. Caso seja necessário enviar um pacote maior do que o MTU do enlace é necessário fragmentá-lo.

No IPv6, a fragmentação dos pacotes é realizada apenas na origem. Este procedimento não é realizado (e nem permitido) em roteadores intermediários, como ocorre no protocolo antigo, o IPv4. Isto tem o intuito de reduzir o custo de processamento nos roteadores, seguindo o princípio de manter a inteligência da Internet nas extremidades da rede." Na teoria podemos deduzir que a internet IPv6 tem desempenho maior já que a carga nos roteadores foi diminuida.

IPSec

Nativo no IPv6, o IPSec é o mais observado. Ele permite a autenticação e criptografia dos dados entre dois roteadores (Tunnel) ou dois hosts (transporte). Tenho certeza de que você nunca entendeu como realmente funciona isso no IPv6, a má notícia é que ele é tão complicado quanto parece e a melhor forma de aprender como usar o IPSec é atravéz do curso do NIC.br mesmo, que ensina muito bem. A ferramenta usada no Linux para usar o IPSec é o ipsec-tools e é compatível com o IPv4 (que recebeu suport ao IPSec) e o IPv6.

Consegui com sucesso seguir os passos para criptografar a comunicação entre dois computadores. Como pode ver nessa imagem capturada.

Roteadores, roteamentos e rotas

Assim que você começa a fazer o curso de IPv6 do NIC.br, você já se familiariza com os roteadores e a palavra roteamento. Quando um roteador está fazendo um roteamento, significa que ele está permitindo a comunicação entre duas redes distintas. Com isso você já consegue ter uma ideia de que o roteador é tudo na internet. No curso você também aprende que é possível definir uma rota estática, util caso você queira que seu computador use sempre a rota diferenciada, que não passe por roteadores de certas empresas ou países. Não sei se vc sabe mais o BRICS querem seu próprio cabo submarino para os países se comunicarem entre si sem passar pelo EUA. Veja os vídeos sobre configuração IPv6 e roteamento que mostra basicamente como o curso funciona.

IPv6 é muito mais simples.

Ao contrário do que se imagina, o IPv6 é muito mais simples de entender do que o IPv4. Por exemplo, no IPv6 4 bits sempre serão 1 caractere. Então 16 bits sempre serão 4 caracteres. No IPv4, 8 bit poderão ser um número de um ou três caracteres. Isso torna mais complicado no IPv4 entender a divisão das subredes.

Conclusão

Não preciso falar sobre as ferramentas de transição porque essa é a parte em que todo mundo entendeu como funciona. Acredito que todos tenham entendido como o multicast substituiu o broadcast no IPv6, que levou a uma grande mudança na configuração padrão do firewall. Então com isso conseguimos ter uma visão do caminho que iremos percorrer. IPv6 é isso, agora é só se dedicar para aprender bem o protocolo do futuro.

domingo, 26 de março de 2017

Como O Ubuntu Configura O Sistema A Rede De Computadores?

Abra o terminal e digite o comando abaixo.

$ ll /etc/NetworkManager/system-connections/

Esses arquivos listados é onde ficam armazenados as configurações que identifica a interface do seu conputador que irá se conectar a rede de computadores. Complicado não é? Mas necessário saber. Assim como os serviços que são inicializados no sistema deixaram de usar o rc.local para usar uma automação, assim foi as configurações de rede na versão Desktop do Ubuntu.



Como já sabemos, qualquer configuração da interface feita usando o iprouter2 é perdida com a reinicialização, então precisávamos escrever tudo em um arquivo chamado "/etc/network/interfaces". Como pode ver, agora não há nenhuma informação sobre a interface que você usa para acessar a internet, apenas sobre a interface de loopback. Mas o arquivo ainda está ai para ser usando.

Não é bom usar esse arquivo para configurar sua rede porque pode geral algum tipo de problemas com o system-connections, agora para configurar a rede no modo texto do Ubuntu, é usado os seguintes comandos.

$ nmtui edit
$ nmtui connect
$ nmtui hostname


Então esses são os comandos que você precisa usar para configurar sua interface que se conectará a internet. Usamos o "ip addr add" como sempre usamos para testar uma configuração antes de usar (se você usa o ifconfig, pare imediatamente). Lembre-se de que sistemas operacionais estão sempre em atualização, então não vamos perder nada principalmente agora.

###O /proc interface é conhecido por ser mais pesado do que a interface netlink. Colocando desempenho lado, a interface do usuário do iproute2 é mais intuitiva do que em net-tools. Por exemplo, recursos de rede (por exemplo, link, endereço IP, roteamento, túnel, etc.) são apropriadamente definido com o "objeto" de abstração, e você pode gerenciar diferentes objetos de uso consistente de sintaxe. O mais importante, iproute2 está sob desenvolvimento ativo até agora.###

sexta-feira, 17 de março de 2017

Coisas Que Certamente Serão Legais São As Retro.

Contanto que não seja dessas notícia do tipo "Windows 3.11 é usado em aeroportos da França" (porque é assustador afinal, agente viaja nessas máquinas voadoras), informações retro é sempre legal. Então vou colocar aqui alguns conteúdos legais ou que talvez interesse aos leitores.

Que tal dá uma olhada nos antigos produtos da Apple?

Uma das coisas mais legais que estão mantendo na internet, pelo menos até o momento, é um simulador de Windows 93. Nunca existiu uma versão 93 do Windows, mais é um simulador muito legal para mostrar aos jovens que estão aprendendo agora, como funcionava a geração 9x do Windows (95/98/ME). Acho que foi por isso que a Microsoft pulou o Windows 9 para o Windows 10. Clique aqui e teste o Windows 93 no navegador.

Você também já deve ter ouvido falar no OS/2, que posteriormente foi renomeado para o eComStation. Esse era um projeto desenvolvido pela IBM junto com a Microsoft e era o projeto destinado a ser o Windows NT. Mas a Microsoft acabou preferindo o Windows NT e a IBM passou a desenvolver sozinha o sistema. No Youtube há uma apresentação do OS/2 para assistir também, cheio de provocação e com muito a acrescentar.

E para fechar bem esse artigo, acho que você deveria dá uma olhada na história do Openlinux, a distribuição Linux de uma empresa chamada Caldera. O OpenLinux surgiu no mesmo momento do Conectiva, eu acho, e eu até tinha o CD desse sistema mas acabei jogando fora. Já não vou ganhar uma fortuna com essa relíquia.

E que tal assistir a apresentação de 2 horas do Commodore 64? O Commodore surgiu antes de eu nascer, mas pra quem não se sentir nostálgico, irá ficar facinado com as tecnologias da época. Então é legal dá uma olhada nesta apresentação completa do Commodore C64, é muito legal.

Então é isso. História sempre foi importante e as dos computadores não poderia ser diferente. Mas nesse caso, mais do que importante pode ser interessante.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Por Que Eu Não Migrei Logo Para O Kdenlive?

Eu sempre usei o Openshot e sempre expressei nas redes sociais o problema que esse editor de tem para trabalhar com arquivos gerados por algumas marcas de câmeras. Então é até compreencível que alguém questione a razão para não ter deixado o Openshot antes. Por esse motivo, o artigo serve também para os desenvolvedores que lerem, e que saíbam português.

Por que?

Se você pensar em outras soluções além do Kdenlive, as mais recentes são o Openshot e o Pitivi. O Pitivi não foi a minha escolha porque o aplicativo tem problemas. Hoje por exemplo, há uma falha que impede de adicionar o arquivo a timeline para edição. É preciso segurar e soltar rapidamente, um trabalho que eu não gostaria de ter. Não lembro o problema que eu tinha com o Pitivi a primeira vez que instalei, mas no final acabei escolhendo o Openshot.

Mas eu lembro bem a razão para não ter adotado o Kdenlive no momento em que eu procurava um editor de vídeo, e era o tamanho. 360MB eram necessario para fazer o Kdenlive funcionar em qualquer distro Linux que não use o KDE como ambiente gráfico. Eu tinha internet pra isso, e tinha espaço no HD também. Só que sempre escutava aquela voz, que parecia vir do computador, perguntando o que todos aqueles arquivos vão fazer no sistema.
Aplicativos do KDE necessitam da biblioteca do KDE. Já havia baixado 60MB de biblioteca do KDE ao instalar o Kdenlive, e ele me pediu mais 38MB para instalar o okular.
O que mudou?

Mudou exatamente o que faltava no Kdenlive e a dependencia diminuiu muito. O aplicativo ficou muito mais eficiente sendo necessário agora o total de 70 MB de arquivos (57 MB se você adicionar o repositório oficial) para faze-lo funcionar no Ubuntu. Esse é de tamanho menor que o Lightworks ou o Natron2, esses dois por acaso precisão de registro para usar (Mas duas senhas para decorar).

Isso foi suficiente para deixar o Openshot. Mas eu não simplesmente advinhei que os desenvolvedores do Kdenlive já haviam reduzido o tamanho do seu produto. O problema é que eu precisei gravar um vídeo em uma câmera Samsung e o Openshot não conseguiu processá-lo. Ao verificar o Kdenlive no repositório do Ubuntu, vi que dessa vez eu só precisaria de alguns poucos pacotes do KDE e do QT. Então só precisei confirmar o comando sudo apt install kdenlive e pronto.


Também baixei o Natron2 e o Lightworks após uma pesquisa detalhada antes de concluir toda as informações. Tirando o inconveniente de ter que se registrar, os pacotes .deb são de altíssima qualidade, só acho que os programas em si são avançados demais para mim. O tempo vai dizer como estarei editando meus vídeos mas por hora esse artigo deve servir para aconselhar o Kdenlive, que foi atualizado em um bom momento já que o Mesa 12 foi portado para o Ubuntu 16.04.2 LTS.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

USB Tipo C Não Precisa Ser Thunderbolt

Está confuso com a existência do USB-C e o Thunderbolt? Deve está, no momento em que eu estou escrevendo esse artigo, eu ainda não sei tudo sobre essas duas tecnologias. Mas aprendir o básico que um consumidor deve saber assistindo muitos vídeos no Youtube e mandando um e-mail para os implementadores que responderam as minhas dúvidas. Então esse artigo irá juntar tudo o que eu vi e colocar nesse artigo.

Usando o Macbook como referência.

Não sou nenhum fã da Apple, nem sou desses que acham os produtos da Apple extraordinários. Ainda assim reconheço que o iPhone, o primeiro smartphone e usado como molde para os aparelhos atuais, foi uma revolução. O título de empresa mais influente na tecnologia adquirido pela Apple é merecido, mas se não fosse, eu utilizaria como referência mesmo assim pois o objetivo é dá o máximo de solidez possível a esse artigo.

O Macbook já utiliza o USB-C, já o Macbook Air utiliza o USB 3.0 e o Thunderbolt 2, esse segundo não sendo compatível nem com o USB 3.0 nem com o USB-C. Uma curiosidade é notar que o leitor de cartões SD só foram eliminados pela Apple em 2016 com o lançamento do Macbook e Macbook Pro.

Comparação


Já na dupla Macbook e Macbook Pro a única conexão fisica com outros dispositivos é através do conector USB-C. A diferença é que o Macbook possui apenas uma porta USB-C, ou seja, 10Gbps. O Macbook Pro possui quatro portas USB-C, mas esses são Thunderbolt 3, ou seja, 4 portas de 40Gbps cada.

Em ambos os produtos, a conexão USB-C é usada para carregar a bateria, mostrando que a conexão suporta muita potência. No caso do Macbook, que tem apenas uma porta, já existe adaptadores com saida para ligar HDMI, USB-C, USB, SD, tudo ao mesmo tempo. Dessa forma é possivel carregar a bateria usando o USB-C do adaptador, ligar o Mac em um monitor, e transferir dados via USB e SD, tudo isso ao mesmo tempo. E eu estou falando do USB-C original. No caso do USB-C Thunderbolt 3, não seria problema fazer isso tudo em uma única porta das quatro que o Macbook Pro possue. Na verdade o Thunderbolt possue a capacidade de ligar dois displays de 4K em uma única porta, ou um display 5K, contra um display 4K no USB-C.

Comparação

Eu não sei vocês mas eu já estou bastante impressionado com o USB-C original, o Thunderbolt 3 deve ser um prato cheio para os profissionais e entusiastas. Como se não bastasse o cabo do USB-C não possue a única posição de conexão, então você pode colocar "de cabeça pra baixo" que os dispositivos vão se conectar do mesmo jeito.

Conclusão

Eu espero que tenha cumprido o objetivo de esclarecer o básico sobre o USB-C, sua diferença para o Thunderbolt e como os dois vão funcionar e coexistir. Mas isso não é tudo é claro, para profissionais há um arquivo .zip com 60MB de PDFs para baixar de graça sobre o USB, então dá para se aprofundar no assunto. Mas esse artigo acaba aqui para que você confira 2 vídeos mostrando duas das várias formas de se utilizar o USB-C. Uma delas mostra ligando um monitor 4K. Enquanto um Macbook envia um sinal 4K para o monitor o monitor carrega a bateria do notebook. O outro é ligando uma placa de vídeo. Nesse caso o Macbook Pro recebe a energia para a bateria e o processamento da placa de vídeo para dá mais poder gráfico ao notebook. Confira!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Ubuntu Não Lê Cartões SD

Será que você leitor já tentou ler um cartão SD, desses usados em máquinas fotográfica e em smartfones, em um leitor de cartão no Ubuntu? Eu coloquei o cartão da minha câmera para testar, já que eu faço vídeo para o youtube, e o Ubuntu não abriu o SD. Vou colocar aqui a solução antes de tudo. Caso seu Ubuntu 16.04 não esteja lendo o SD, basta reinstalar o "udisk2" com o comando abaixo.

sudo apt-get install --reinstall udisks2

Reinicie o PC e pronto, seu Ubuntu irá reconhecer e montar seu SD card da mesma forma que faz com um pendrive. Essa solução eu encontrei no askubuntu, muito útil mas em inglês apenas.

Hã?

Agora você deve está se perguntando como é que as pessoas estão usando o SD ao invés de usar o USB. Eu também me perguntei isso quando vi que todos os notebooks da Apple, os Macbook, tem uma entrada de cartão SD. Pensei que deve ser algo muito importante para o leitor SD está na linha mais profissional de uma marca de luxo. Pode pensar que é só uma questão de ser antiquado, até assistir um vídeo no youtube de um fanboy da Apple reclamar que os novos Macbook e Macbook Pro não vinham mais com leitor SD. É sério! Assistam o vídeo e vejam.


Mas e o que eu acho disso tem alguma condição de ser a realidade de muitos? Bom, a primeira vez que eu usei o SD, notei uma diferença gigante em relação ao pendrive em dois pontos. O desempenho do SD é muito superior na hora de abrir o cartão, e para colocar o cartão no leitor, temos a certeza de quer o leitor de cartão irá se desgastar muito mais devagar que o USB conforme o tempo passa. É como que o Leitor SD fosse durar 1000 anos e a porta USB fosse ficar folgada em apenas 5 anos. Claro que o SD é mais lento que o USB na leitura e gravação, principalmente o USB type C que substituiu o SD nos novos Macbook e Macbook Pro, mas eu disse que o desempenho do SD é muito maior que o USB 2.0 (ainda não vi o USB Type C) para carregar o cartão.

Mas talvez a minha impressão não seja a favorita da classe média alta que tem um Apple. Sabemos por testemunhas que o USB não tem segurança nenhuma. São famosas as notícias de que Israel e EUA invadiam o sistema de energia nuclear iraniano usando as portas USB, ou a construção de pendrives que fritam seu notebook. Talvez o USB Type C tenha resolvido esses problemas de segurança, mas acho que vai demorar para o consumidor confiar, afinal, o SD tem "segurança" no nome. E o Mac está sendo usado até por tribunais de justiça. Final os novos Macbook e Macbook Pro usam o USB Type C "pra tudo", até para carregar a bateria. Mas novas versões do Macbook Air ainda não foram lançadas, e podemos ver nas imagens da página oficial que ele tem um leitor SD na lateral direita.

Conclusão

Esse pequeno contratempo com o SD mostra que o Ubuntu não está 100%. Outro problema no sistema é que muitos aplicativos não são compatíveis com a cryptografia do sistema, como o Kazam. Mas você pode ver que nos demais é a mesma coisa. No mesmo vídeo acima o rapaz fala das falhas do touchbar e do desempenho do novo Macbook, mas sempre foi assim, com uma atualização posterior para resolver os problemas, inclusive de desempenho. Enquanto isso, um único comando simples no Ubuntu para resolver todo o problema dos cartões SD, é mais do que satisfatório.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Ubuntu Kazam Audio (Resolvido)

Para mim o Ubuntu 16.04 foi um divisor de águas por ser o Ubuntu o único sistema que eu tenho contato durante muito tempo. Foi nessa versão que o sistema não centralizava as configurações do xorg em um único arquivo, mas em uma pasta. Então para configurar o sistema de acordo com seu monitor e placa de vídeo manualmente, basta mover o arquivo .conf renomeado, e já configurado de acordo, para a pasta "/usr/share/X11/xorg.conf.d/". O que o sistema faz é verificar o arquivo com a configuração correta. Essa ideia está também na configuração de aplicativos. Os arquivos estão localizados em uma pasta de mesmo nome no diretório do usuário, assim a configuração não será para todos os usuários. No Kazam não é diferente.

Configurando o arquivo "/home/USUARIO/.config/kazam/kazam.conf" você consegue ativar o áudio. Nada funciona melhor no Linux do que a confiável configuração manual. No arquivo, procure no bloco "[main]" pelo "capture_speakers = False" (para gravar o som da atividade do sistema) e o "capture_microphone = False" (para o microphone) e mude-os para "True". Deve ficar da seguinte forma:

capture_speakers = True
capture_microphone = True




Depois disso, basta controlar o audio do microfone no próprio sistema, usando "configuração de som..." na barra de notificações. Por padrão, o microfone fica em volume muito baixo no Ubuntu. No final dá pra vê que é uma falha no desenvolvimento do ambiente gráfico do Kazam que deve ser resolvido. Mas sabendo que esse problema é fácil de se contornar e o aplicativo tem ótimo desempenho, vale a pena usá-lo para criar vídeos de seu PC funcionando.

Conclusão

Toda vez que você se deparar com um problema, pense que você está usando Linux e há muitos arquivos .conf por ai. Se você não encontrar uma solução fazendo uma pesquisa na internet, talvez a solução seja bem mais prática do que imagina. Não perca tempo procurando, digite sudo updatedb e em seguida use o mlocate para localizar arquivos relacionados ao aplicativo. Eu não demorei muito tempo para descobrir como solucionar o problema do Kazam fazendo dessa forma. No fundo, o Linux é prático assim mesmo.

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Nada como uma bateria desgastada de um smartphone que não tem mais suporte para me fazer comprar o smartphone novo. Não dava para esperar dá...