Nada como uma bateria desgastada de um smartphone que não tem mais suporte para me fazer comprar o smartphone novo. Não dava para esperar dá defeito porque o dinheiro estava no phone. Sair de um sul-coreano Samsung Galaxy J7 Prime para o Moto E13 (acho que a Lenovo não é mais chinesa por fazer um negócio com uma japonesa ao estilo Boing/Embraer). Foi um golpe certeiro.
Um celular chinês com tela gigante de 6,5", USB-C, grande RAM e armazenamento com um Android GO 13 (eu comprei o modelo 4/64 mas há o 2/32), boa disposição de botões e conectores, câmera com face id em software, câmera que acerta a tonalidade marrom da minha pele, grande desempenho (processador chinês) e bateria de gente rica.
Desvantagens? Só tem uma câmera traseira, eu achei que fossem duas. É melhor desativar logo o brilho automático que ele parece está confuso, ao menos no começo.
Pra quem estiver interessado, vá. O Moto vem apenas com dois apps, o banco digital Dimo e o agregador de notícias Hello. Muito diferente do Samsung Galaxy que, com 32GB, vem com os apps da Microsoft, da Google e da Samsung. O J7 Prime vinha com dois navegadores, duas galerias, dois app de multimídia. O Motorola deixou só os Google, até o teclado digital, o telefone e o mensageiro. Você pode, no teclado, traduzir o que você escreve.
Apesar de não ser 5G, vale muito apena se você está na minha situação. A internet 4G está muito boa vamos admitir. A tela é LCD IPS, que eu considero melhor que o OLED que parece ser necessário um alto gasto para ter uma qualidade aceitável. O J7 é LCD mas de outro tipo, bom também, mas o melhor da mudança foi me livrar dos três botões "voltar", "tela inicial" e "apps abertos". No J7 Prime esses botões eram físicos, funcionavam bem como os digitais mas não é a mesma coisa.
A minha conclusão é que se a China está tão generosa assim, isso explica por quê eles estão dominando o mundo.
[Atualização] O Moto E13 parece ser muito votado para IA, em tudo. Então com o tempo ele tem ficado ainda melhor, principalmente as cameras.
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